sábado, 7 de novembro de 2015

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Vídeo humor sobre Autoconhecimento - GAGO Porta dos Fundos





O quanto conhecemos de nós mesmos? Como nos vemos é como realmente somos, ou como os outros nos enxergam?

A Galera do Porta dos fundos, mais uma vez consegue abordar questões sérias, com muito humor e leveza típica do canal.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SÉRIE HIPOCRISIAS PARTE II: A culpa é das escolas?



Aprendizado é um processo natural, que acontece a todo momento, desde que os elementos propícios estejam disponíveis.

Quais são eles? Bem, aprender é mudar, pois vai muito além da simples memorização, é necessário incorporar conceitos, mudar hábitos, aprimorar técnicas, etc. Em resumo, trata-se de um movimento, se você estiver estagnado, a lei de inércia tornará isso cada vez mais difícil.

Você irá para a sala de aula, mas será um processo doloroso, por sua culpa, não delegue isto ao professor ou a escola, claro que eles tem seu papel, mas o processo é seu. Quanto mais apegado estiver ao que já aprendeu (conceitos, preconceitos, valores, etc.), mais "pesado" será o processo, quanto mais certezas tiver, mais difícil é para aprender coisas novas.

Assumir a responsabilidade pelo próprio aprendizado não é ser "bonzinho" com a escola, mas ser inteligente, pois no final nós é que teremos que conviver e "sobreviver" com nossa própria ignorância.

Há uma frase que desconheço a autoria, que mudou cedo minha visão de mundo, e talvez tenha me guiado até a profissão de educador:

"O importante não é o saber, mas nunca perder a capacidade de aprender."

"A unica coisa permanente é a mudança", já dizia Aristóteles, os humanos prosperaram por serem super adaptáveis, não se apegue tanto a primeira visão de mundo que lhe apresentaram, ou a meia dúzia de hábitos que está reproduzindo, há todo um mundo para descobrir lá fora, essa descoberta só depende de você.

Muitos querem mudanças, mas quantos estão dispostos a mudar?

C

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

15 de Outubro...


15 de Outubro... dia do: "você trabalha ou só da aula?"

É hoje então... nosso dia... parabéns para todos nós!

Mas, eu não gosto da palavra, professor. A origem da mesma vem dos padres jesuítas que vinham "professar" sua fé aos índios, "doutrinando" os mesmos a abandonarem suas crenças, sua cultura. Eu não gosto desse tipo de lavagem cerebral.

Prefiro muito mais a palavra Educador, pois se pensarmos na etimologia do termo, veremos que significa "conduzir para fora", de si mesmo.

Quando criança somos todos egocêntricos, em nosso primeiro estágio estamos preocupados somente com nós mesmos, nos descobrindo... é uma necessidade instintiva, o que importa é o eu (minha papinha, meu corpo, meus pezinhos, etc.).

Em um segundo estágio, para que possamos conviver (ou seja, viver junto, dos outros), temos que nos "projetar para fora", descobrir o mundo que nos cerca. Nesta etapa surge a importância do Educador, que auxilia a conduzir este desafio, um facilitador da descoberta do mundo.

Dizem que o que nos torna humanos é nossa capacidade de empatia para com os outros seres... sendo assim o educador é um profissional que trabalha com a humanização, pois nos apresenta o mundo, nos mostra como socializar, compartilhando o principal legado da humanidade (conhecimento acumulado, cultura, etc.) e potencializando o que temos de melhor em nós, nossas aptidões naturais (que necessitam ser lapidadas, pois são inicialmente cruas e latentes).

Obrigados a todos os educadores que passaram pela minha vida, seja dentro ou fora da escola, aqueles que me auxiliaram a compreender cada parcela de mundo antes "obscura" (aluno = sem luz, ou seja, sem o discernimento).

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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." Cora Coralina

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Logo Vida de Docente


É com muita satisfação que eu apresento a Logo do projeto Vida de Docente (tecnologia e metodologia para educadores)!

Em breve MUITAS novidades ;)

C

terça-feira, 28 de julho de 2015

Penso, logo escrevo...


Penso que o educador é um mensageiro, pois mantém o vínculo das gerações com o legado de conhecimento da humanidade.

Essa transmissão contínua nos mantém conectados, compartilhando tudo que aprendemos, deixando nossas técnicas e tecnologias vivas para as gerações vindouras.

O docente é um líder, daquele tipo verdadeiro que inspira as pessoas, a realizarem uma transformação interna, que chamamos de aprendizado.

Mais do que isso, ele deve instigar e impulsionar seus discentes a construírem algo melhor, um mundo melhor, para si e para seus semelhantes, com a ávida curiosidade que sempre busca soluções para problemas do cotidiano.

É um dos maestros na construção da grande obra humana, que é coletiva e diária, sendo executada a cada instante por etapas, que podem não serem percebidas de imediato, mas serão vividas por aqueles que ainda nem mesmo tenham nascido.

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domingo, 26 de abril de 2015

Sobre diversidade e educação.



Penso que seja importante, para poder trabalhar realmente com a diversidade, quase "personalizando a aula", para cada turma ou mesmo para cada aluno em muitas vezes, o docente necessita entrar "desarmado" na sala.

Ou seja, nem tão certo de suas certezas, nem tão cheio de si... o processo é algo "vivo", a aula é algo que "acontece", imprevisível, como trabalhamos com gente, não há a lógica precisa de um código de programação, é preciso estar um pouco "solto", para poder sentir... ouvir a turma, e adaptar cada caso a situação que exige.

É importante também que o educador se permita errar, em algo tão dinâmico quanto a convivência humana, não existe processo infalível (deveria existir?), penso que o que importa mesmo é o trabalho contínuo por melhoria, a autocrítica não condenatória, mas aberta a ajustes e mesmo sugestões externas (colegas de trabalho, coordenação, pedagógico, e até dos próprios alunos).

Cada dia é um novo dia na vida do docente, uma nova jornada... inesperada, cheia de surpresas, tropeços e percalços, mas também de novidade, e principalmente dessa "coisa humana" que nos move... pois afinal quem não gosta de pessoas, penso que não deva ser essa a melhor profissão.

C

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Neil Degrasse Tyson Responde a um Garoto de 6 Anos (LEGENDADO)



O astrofísico Neil deGrasse Tyson fazia uma palestra no Wilbur Theatre,
de Boston, quando Jack, de 6 anos, perguntou a ele qual era o sentido da
vida, e foi ovacionado pela platéia.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sobre ter Culhão - Clóvis de Barros Filho

Aprendendo a fazer ou aprender fazendo?


Aprendendo a fazer ou aprender fazendo?
por Charles Boeira - docente do Senac Caxias do Sul
De que maneira aprendemos? Será que o conhecimento é somente um processo intelectual? Em uma época que se reconhece múltiplas inteligências, chega a causar estranheza o fato de muitas escolas “ainda” optarem pelo antigo método de provas, que na verdade, nada provam. O aprendizado é muito mais do que compreensão racional, trata-se de um processo que envolve vários aspectos cognitivos, neurológicos e psicomotores. Caso contrário, bastaria passar na prova teórica para obtermos carteira de habilitação (CNH). Por que aulas práticas se já “compreendemos” o processo?
Porque, realmente, não é assim que acontece. Nós não aprendemos somente “compreendendo”, mas principalmente fazendo. Precisamos viver a experiência e colocar em prática para assimilarmos. São somente nesses momentos de execução de uma atividade, que o docente terá a real propriedade para avaliar se o aprendizado ocorreu ou não. Não devemos pensar em métodos punitivos posteriores, mas de reforço para o aprendizado, pois por um motivo ou outro, sua aula não atingiu o objetivo.
Na área da informática em nossa unidade, sempre damos preferência ao docente que tenha não somente experiência em sala de aula, mas também (e em alguns casos principalmente) no mercado de trabalho. De outra maneira, como irá proporcionar experiências reais e significativas? Aliás, “experiência” deve ser a palavra chave no processo de ensino, pois é isso que o aluno vem buscar em uma escola. Ele procura uma experiência que lhe agregue. Se for apenas para receber informações passivamente, a escola não é necessária já que hoje temos a internet.
A aula deve ser uma simulação do que irá acontecer no dia a dia do mercado de trabalho, pois como diria Paulo Freire “teoria sem aplicação prática vira verbalismo, assim como prática sem teoria vira ativismo”.
O perfil do corpo docente, a utilização de laboratórios temáticos, a disposição dos equipamentos e os exemplos de cases reais trazidos pelo professor possibilitam atingir esse objetivo durante a estada do nosso aprendiz. Tocá-lo de maneira significativa e útil para que, em um nível ou outro, possamos modificar, ou pelo menos, agregar algo realmente significativo em sua vida é a nossa missão.
Óbvio que teremos alunos que se dedicarão mais que outros, aproveitando melhor as oportunidades, otimizando o processo, mas independente dos resultados, devemos estar preparados, e deixar o ambiente propício para atingir nossa meta.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015